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Lixo

Importância da Reciclagem
Izabella Cristina das Neves
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

     Em uma pequena cidadezinha do interior, morava Mariana, uma menina de 10 anos, cuja tinha uma família pobre.

      Os pais de Mariana trabalhavam em uma fábrica e o que ganhavam não era o suficiente para dar todo o conforto para ela.

     Único brinquedo que tinha, era uma latinha que seu pai pegava na rua do caminho de volta para casa. Mariana brincava de Acertando na Torre, Pés de Lata e etc.

     Mas com o passar do tempo o pai de Mariana enfrentava dificuldades para encontrar latinhas, pois as pessoas não estavam mais reciclando e sim jogando em qualquer lugar.

     Para a sorte dele, uma senhorinha que conhecia as condições da família começou a reciclar. Não apenas latinhas, mas também garrafas pets, papelões entre outros, isso fez com que Mariana aumentasse sua criatividade e suas brincadeiras


    E se mais pessoas reciclassem, famílias como a de Mariana, e outras crianças teriam com o que brincar. Reciclando estariam ajudando não só famílias pobres, mas também o mundo, com a preservação do meio ambiente, menos consumo de recursos naturais, o uso de menos espaço nos aterros sanitários, economia de energia elétrica e etc.


Clarinha, o enfeite de baia.
Letícia Aparecida dos Santos
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

Oi, meu nome é Clarinha, sou uma garrafa pet de um 1,5 litro, todo meu conteúdo é com suco natural de sabor laranja. Morava numa geladeira, de um supermercado da cidade de Araçoiaba da Serra. Todos os dias via minhas amigas indo embora e eu ficando para trás, naquela geladeira fria.

Esses dias fiquei muito triste, uma das minhas amigas acabara de ser comprada, e sendo jogada num riacho, descartada em um local inadequado, e poluindo o riacho. Em dias assim, com muito calor as pessoas veem no supermercado e compram muitas de nós e jogam-nos, depois de consumir o conteúdo, em ruas, calçadas, rios.

Para minha felicidade, numa segunda-feira de muito calor, uma moça muito elegante me comprou, colocando-me numa sacola reciclada. Fiquei horas e horas naquela sacola, até chegarmos em sua casa. Depois de tanto tempo, chegamos no nosso ponto final. A casa era enorme, era toda enfeitada, e dava para perceber que ela era uma moça muito informada e reutilizava os produtos que comprava.

Ela me levou para geladeira para refrescar o suco que estava dentro de mim. Fiquei algumas horas naquele friozinho, enquanto isso, ela fazia sua tarefas, e era barulho daqui e dali, pareciam cavalos relinchando.

Depois de ter terminado a sua tarefa, ela me pegou na geladeira, e tomou meu suco geladinho, deu uma descansada, e me jogou no lixo. Ah, mais eu não queria ficar naquele lixo, vi tantas garrafinhas como eu reutilizadas e porque eu não poderia ser também?  Não era certo aquilo. Mais ela não se trocou e saiu andando.

Logo, ela voltou, e vi aquela mão me puxando para fora do lixo. Pude ver que em cima da mesa tinha várias coisas, tesouras, canetas, tintas, enfeites e um notebook. O que será que ela viu e que me fez tirar do lixo? Não consegui ver, fiquei com medinho, apavorada e vi aquela tesoura me cortando, aquelas canetas me fazendo cócegas, aquelas tintas me gelando e aqueles enfeites me deixando estranha. Fiquei alguns minutos longe dela, ela retornou para perto dos cavalos, e com uma escada, entrou numa baia, e voltou novamente para me pegar. E dizendo:

-Oi, Ambiciosa, olha que eu trouxe para você bebêzona! Um enfeite para sua luz, para lhe acalmar e não ter medo à noite.

Ambiciosa, era uma égua linda Manga Larga Paulista, da cor castanha, de um ano e meio. Com um comportamento calmo, amorosa, e curiosa, pois não parava de me cheirar. Eu estava ansiosa para poder deixar aquela baia linda e ficar perto naquela égua, queria que ela me prendesse perto da lâmpada.

E hoje estou aqui, junto com a Ambiciosa, quentinha, iluminando e enfeitando sua baia com os desenhos de que tenho impressos em mim.




Sofia e seu companheiro George

Sabrina da Silva Santos
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

   Numa tarde de verão lá estava ela, uma linda garota da pele morena e de cabelos longos, chamada Sofia.
  
Deitada embaixo de uma grande árvore apreciando o pôr-do-sol que estava deslumbrante.  Sofia tinha 13 anos e vinha de uma família simples, seu pai trabalhava em uma pequena fábrica de reciclagem e sua mãe era doméstica, eles trabalhavam muito para manter a casa e Sofia passava a maior parte do tempo sozinha brincando com seus bonecos feitos pelo seu pai, entre eles um favorito, uma garrafinha pet cheia de areia com rostinho e cabelos feitos de material reciclável, seu nome era George, o companheiro inseparável de suas tardes, mas o que ele queria mesmo era alguém para conversar e fazer companhia para suas tardes solitárias, ela sempre pedia em suas orações que Deus lhe enviasse um amiguinho para lhe fazer companhia. E assim seus dias foram passando, enquanto seus pais trabalhavam. Sofia cuidava da casa, ela andava muito triste pela monotonia que sua vida levava, seu aniversário estava chegando e ela já sabia que ganharia um bolo e presentinho feito pelo pai, afinal todos os anos era a mesma coisa, mas ela se mostrava surpresa para não desagradar seus pais. Quando chegou o dia lá estava o bolinho sobre a mesa e um lindo porta joias feito de plástico em formato de maçã, apesar de saber o que estaria por vir, ela adorou o presente e ficou muito feliz, porque sabia que era o máximo que seus pais podiam lhe oferecer no momento, como de costume mais uma vez ela pediu em suas orações um amiguinho de presente e Deus resolveu conceder seu pedido como presente de aniversário.

   No dia seguinte Sofia acordou atrasada e saiu correndo para escola sem ao menos tomar café da manhã, quando voltou para sua casa escutou alguém conversando em seu quarto e logo o medo tomou conta de seu corpo, ela estava sozinha em casa, e não poderia ter ninguém no seu quarto, aos poucos ela foi dominando seu medo e foi até seu quarto, quando abriu a porta se espantou quando viu seu boneco George brincando sozinho com seus brinquedos, ela ficou boquiaberta finalmente Deus tinha escutado seu pedido e agora ela não estava mais sozinha.

   Ele era o amigo perfeito, eles brincavam todos os dias incansavelmente, mas George tinha ganhado vida não só para brincar com Sofia ele tinha uma missão para cumprir, conscientizar o máximo de pessoas sobre a reciclagem antes que o mundo estivesse tão poluído ao ponto de não existir mais vida sobre a terra.

   George começou então a explicar para Sofia de onde ele tinha vindo, e quais eram os melhores caminhos para o fim de uma garrafa.
Ensinou para Sofia então, que as garrafas poderiam ser reutilizadas de várias formas, inclusive para decoração da casa, Sofia então começou com a sua grande criatividade a criar objetos decorativos feitos de garrafa pet. Fez abajures, vasos de flores, cofres, porta canetas. Seus pais ao chegarem em casa ficaram encantados e pediram que Sofia os ensinassem a fazer todas aquelas coisas. No outro dia o pai de Sofia, levou as ideias de sua filha para empresa onde trabalha, fazendo com que a ideia ficasse mais fácil de ser passada para as outras pessoas. Com isso mais pessoas, começaram a reutilizar as garrafas em vez de descartá-las no lixo, evitando o destino impróprio e diminuindo a poluição.  Com o passar do tempo as pessoas sensibilizaram-se e entraram na onda da coleta seletiva e as garrafas pet tiveram um futuro melhor e todos os seres que habitam a Terra também.


Sofia e seu companheiro George

Sabrina da Silva Santos
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

   Numa tarde de verão lá estava ela, uma linda garota da pele morena e de cabelos longos, chamada Sofia.
  
Deitada embaixo de uma grande árvore apreciando o pôr-do-sol que estava deslumbrante.  Sofia tinha 13 anos e vinha de uma família simples, seu pai trabalhava em uma pequena fábrica de reciclagem e sua mãe era doméstica, eles trabalhavam muito para manter a casa e Sofia passava a maior parte do tempo sozinha brincando com seus bonecos feitos pelo seu pai, entre eles um favorito, uma garrafinha pet cheia de areia com rostinho e cabelos feitos de material reciclável, seu nome era George, o companheiro inseparável de suas tardes, mas o que ele queria mesmo era alguém para conversar e fazer companhia para suas tardes solitárias, ela sempre pedia em suas orações que Deus lhe enviasse um amiguinho para lhe fazer companhia. E assim seus dias foram passando, enquanto seus pais trabalhavam. Sofia cuidava da casa, ela andava muito triste pela monotonia que sua vida levava, seu aniversário estava chegando e ela já sabia que ganharia um bolo e presentinho feito pelo pai, afinal todos os anos era a mesma coisa, mas ela se mostrava surpresa para não desagradar seus pais. Quando chegou o dia lá estava o bolinho sobre a mesa e um lindo porta joias feito de plástico em formato de maçã, apesar de saber o que estaria por vir, ela adorou o presente e ficou muito feliz, porque sabia que era o máximo que seus pais podiam lhe oferecer no momento, como de costume mais uma vez ela pediu em suas orações um amiguinho de presente e Deus resolveu conceder seu pedido como presente de aniversário.

   No dia seguinte Sofia acordou atrasada e saiu correndo para escola sem ao menos tomar café da manhã, quando voltou para sua casa escutou alguém conversando em seu quarto e logo o medo tomou conta de seu corpo, ela estava sozinha em casa, e não poderia ter ninguém no seu quarto, aos poucos ela foi dominando seu medo e foi até seu quarto, quando abriu a porta se espantou quando viu seu boneco George brincando sozinho com seus brinquedos, ela ficou boquiaberta finalmente Deus tinha escutado seu pedido e agora ela não estava mais sozinha.

   Ele era o amigo perfeito, eles brincavam todos os dias incansavelmente, mas George tinha ganhado vida não só para brincar com Sofia ele tinha uma missão para cumprir, conscientizar o máximo de pessoas sobre a reciclagem antes que o mundo estivesse tão poluído ao ponto de não existir mais vida sobre a terra.

   George começou então a explicar para Sofia de onde ele tinha vindo, e quais eram os melhores caminhos para o fim de uma garrafa.
Ensinou para Sofia então, que as garrafas poderiam ser reutilizadas de várias formas, inclusive para decoração da casa, Sofia então começou com a sua grande criatividade a criar objetos decorativos feitos de garrafa pet. Fez abajures, vasos de flores, cofres, porta canetas. Seus pais ao chegarem em casa ficaram encantados e pediram que Sofia os ensinassem a fazer todas aquelas coisas. No outro dia o pai de Sofia, levou as ideias de sua filha para empresa onde trabalha, fazendo com que a ideia ficasse mais fácil de ser passada para as outras pessoas. Com isso mais pessoas, começaram a reutilizar as garrafas em vez de descartá-las no lixo, evitando o destino impróprio e diminuindo a poluição.  Com o passar do tempo as pessoas sensibilizaram-se e entraram na onda da coleta seletiva e as garrafas pet tiveram um futuro melhor e todos os seres que habitam a Terra também.


COLETA SELETIVA DE LIXO

Débora Raiane Nunes
Turismo
UNIP Jundiaí

A história se passa com uma embalagem de bala, mais conhecida como “Papelzinho”. Desde o nascimento, na fábrica de Embalagens e Cia, de uma cidadezinha do interior de SP, Papelzinho esbanja alegria por onde passa. Era um mero plástico que vivia voando para o chão da fábrica, até que certo dia, um funcionário irritado apanhou-o e jogou no triturador junto aos demais plásticos. A diferença é que ele era o único novinho, jamais fora utilizado e já estava passando pelo triturador, para tomar outra forma. Nessa de tomar outra forma é que ele ganhou novas medidas, agora bem menor, com forro e com o seguinte logotipo estampado em suas costas: “balaboa”.

Feliz da vida por, além de ganhar logotipo, ter ganhado novas cores, Papelzinho vivia cantarolando pela esteira enquanto era tratado. Ao chegar à etapa final, a qual consistia envolver uma bala redonda, ele foi amassado e adequado até virar uma embalagem compatível com o conteúdo. A bala não tinha vida, ele falava com ela e jamais obtinha resposta... Papelzinho foi ficando triste, solitário. Quando foi parar em uma caixa com milhares de outras embalagens e balas é que viu sua esperança voltar, fez vários amigos e até se apaixonou por uma. Amores à parte, conviveram um tempinho juntos, em caixas que foram transportadas até supermercados, onde foram separados grupo a grupo.

Hora ou outra um humano chegava pra comprar e levar alguns deles pra casa. Logo os colocavam em bolsos escuros e saiam, nunca mais eram vistos. Todas as embalagens tinham medo de humanos, uma história de que elas eram descartadas em lugares horríveis rondava o supermercado. As pobrezinhas tremiam com medo de terem um fim trágico. Papelzinho não pensava diferente... assim que um humano o colocou no bolso, ele viu o pavor tomar conta de si.


Sorte a dele que fora comprado por uma mulher que sempre faz a separação de lixo orgânico dos recicláveis, que não joga nem um papel no chão, na rua ou em qualquer outro lugar obscuro. Logo, após ter a bala retirada de si, Papelzinho foi parar num saco colorido de lixo junto a outras embalagens, fez novos amigos, voltou às fábricas, foi novamente reciclado e viveu por muitas e muitas vidas, graças a coleta seletiva de lixo que possibilita o reaproveitamento de materiais inorgânicos, como Papelzinho.

Consciência, você tem? Se não tem, comece a ter!

Bruno Bueno
Turismo
UNIP Jundiaí


Você já parou para pensar quanto lixo cada um de nós produz diariamente? E o volume de lixo produzido na sua rua, em seu bairro, ou em sua cidade, você sabe quanto é? Já imaginou qual o destino final de todo esse lixo? Você sabe para onde ele vai? Alguma vez você já se perguntou sobre as consequências negativas que o lixo produz ao meio ambiente?

Acredito, que muitas pessoas nem devem se preocupar com o destino do lixo, mas, eu que sou um coletor, sei muito bem a quantidade, para onde vai e quais consequências podem trazer ao meio ambiente.

É sempre bom lembrar que o lixo que coletamos em cidades grandes e cidades rurais é extremamente diferenciado, porque, nos grandes centros urbanos o modo de produção é intenso e muito mais habitado, consequentemente a produção de lixo inorgânico é muito maior. Já nas cidades rurais, onde não há muita concentração de pessoas esta produção é menor, e observamos a produção de lixo orgânico, nas quais utilizam de seus lixos para usar como adubo para as plantações.

Quando eu termino minha coleta nos grandes centros vou ao aterro sanitário para jogar todo esse poluente fora, lá é onde a coisa pega, é tão agoniante ver tanto lixo, tanta poluição, e tantas famílias trabalhando por miséria, tantas crianças comendo resto de comida para poder sobreviver. Acontece que hoje o ser humano está muito acomodado, cada um poderia fazer a reciclagem em casa para poder diminuir a quantidade de lixo nos aterros sanitários.

Atualmente temos muitos métodos para realizar a reciclagem de materiais reutilizáveis, como lata, vidro, papel e etc. mas isto às vezes não é possível pois as pessoas não têm essa iniciativa em casa.


Pelo menos eu faço minha parte, porque eu sei o quão é difícil para nós catadores de lixo, quanto para aquelas pobres pessoas que trabalham no lixão separando os recicláveis, e separando comida para colocar na mesa em casa. Muitos acham que é muita conversa, mas só quem passa por esta situação, sabe realmente o que acontece no lixão.


A casca do ovo.
Cássia Ramos da Silva
Jeferson Pereira de Melo
Denilton de Oliveira Miguel
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

Ola, eu sou o Ovo, cresci dentro do útero de uma galinha, fui formado apartir de cristais de carbono e cálcio, mais essa é uma longa história.

O que eu realmente quero contar é o quanto eu fico triste em saber que muitos dos meus irmãos ganham donos que utilizam do meu interior e os jogam fora, mais por outro lado sou feliz, pois fui parar nas mãos de pessoas super criativas, e vou contar aqui sobre alguns dos meus benefícios e usos que posso ter.

Vocês sabiam que eu posso ser um ótimo controlador de pragas como lesmas e lagartos? Sabe por quê? O cálcio que possuo na casca pode mudar rapidamente o PH do solo, afastando as pragas, e assim você evita o uso de produtos químicos e ainda deixa suas plantas saudáveis e bonitas. Posso também ser usado na prevenção de doenças, como osteoporose, pois fazendo o consumo da farinha feita da minha casca, seus ossos ficarão fortes e você não gastará com remédios químicos!


Viram como existem vários meios de não deixar minha casca de lado, sou valioso por completo, muitos pensam que minha casca é lixo, pois não sabem dos benefícios que ela pode trazer, fica a dica.


Lixo Plástico

Charles Souza dos Santos
Ciências Biológicas Licenciatura
UNIP Jundiaí

Sou o lixo plástico  derivado do petróleo, transformado em plástico de mil e uma utilidades; usado pelo mundo inteiro servindo às necessidades de todos.

Havia uma cidade pequena em que o plástico atendia todas as necessidades dos moradores com embalagens, vasilhames e na fabricação de diversos produtos, portanto o plástico era de grande importância naquele lugar, mas era muito mal tratado, pois os moradores daquele lugar eram mal educados usavam-no pra lá e pra cá e depois não sabiam o que fazer, faziam-no de lixo jogando-o em qualquer lugar  da natureza prejudicando o meio ambiente. Tudo que o plástico não podia ser lixo era er reciclado, o mínimo que os moradores poderiam fazer para o bem do plástico.

O povo daquela cidade pequena não sabia que podia dar uma nova vida para o lixo plástico reciclando-o e reaproveitando-o, até que houve um dia que um novo morador, vindo de uma outra cidade para morar naquele lugar...  Ele era muito cuidadoso com seu lixo plástico, usava e, depois que usava, sabia o que fazer. Selecionava e reciclava, pois o seu lixo tinha uma vida útil.
Os moradores mais antigos começaram a notar que o lixo daquele novo morador era o único a ser bem cuidado, observaram que aquele único morador estava fazendo a diferença com a forma que o seu lixo plástico era descartado, então conscientizaram-se e agora não mais tratam o lixo como antes, mas passaram a trata-lo da mesma forma que o novo morador novo morador.



Agora aquela pequena cidade ficou mais bonita e organizada, cada morador fazendo sua parte, pois com um simples gesto, de um só morador, mudou a de todos e o lixo plástico, por sua vez, ficou feliz sendo melhor aproveitado.


A estranha vida de uma garrafa Pet

Andréia Leme Ganeo
Ciências Biológicas Licenciatura
UNIP Jundiaí

Olá, meu nome é Petúnia, sou uma vassoura e hoje estou tão cansada, varri a casa todinha e olha que a casa da minha dona é bem grande!!! Mas eu me sinto muito feliz, pois estou ajudando a fazer algo bom e não estragando o meio ambiente. Você quer saber por quê?

Porque antes eu era uma garrafa pet. Diga-se de passagem: uma vida bem louca. Depois que eu fui feita, não parei mais: encheram-me com um líquido estranho, cheio de bolinhas que me faziam cócegas, depois me espremeram com mais cinco companheiras e fomos envoltas com um plástico, eu mal conseguia respirar. De lá nos levaram a um lugar grande e um tanto escuro chamado depósito. Fomos empilhadas, embalagens sobre embalagens, só ficou bem quem estava lá no alto, porque não havia peso sobre elas.  “Aff, ainda bem que somos fortes!”

Nesse lugar, ouvindo as pessoas que lá trabalhavam, descobrimos que o nome do líquido que estava dentro de nós era refrigerante. A galera era legal, conversávamos dia e noite, até que um dia nos colocaram em um caminhão e viajamos chacoalhando,  amontoadas uma em cima da outra até um supermercado.  Nesse dia, fiquei com uma baita dor de cabeça, sem contar que passei mal com aquelas bolhinhas fervilhando dentro de mim!!!

Chegando lá, nos tiraram do caminhão, nos levaram a outro depósito e dele para a área de vendas. Gostamos de lá, havia muitas pessoas, crianças e também outros tipos de garrafas com outros líquidos diferentes: uma tal de água e um tal de suco, a maioria legal. Só tinha uma garrafinha metida a besta lá, porque era feita de vidro e tinha uma água importada. “Sei lá o que é isso! Tô nem aí! “Um dia me tiraram da embalagem em que eu estava me deixando solta e me colocaram em um carrinho, dei tchau para minhas colegas.

Fiquei curiosa e também com medo, sabe? Agora eu estava sozinha enfrentando o desconhecido. Quando você tem alguém é mais fácil, mas agora, que eu havia sido separada e estava sozinha seria mais difícil, com quem eu poderia contar? Apesar de haver outras coisas nesse carrinho, eu não os conhecia. Vai saber quem são! Primeiro a gente precisa conhecer bem, pra depois confiar.  Mas eu também tinha a curiosidade de  ver outros lugares e outras pessoas diferentes Antes de poder ir embora tivemos que passar por um local chamado caixa, onde a mulher me colocou em uma espécie de esteira, que se mexeu e chegou até uma outra mulher, que me passou por uma luz vermelha e que depois me colocou de novo no caixa, só que do outro lado da máquina, daí a outra me pegou, me colocou em uma sacola,  tirou um cartão do banco e entregou para a mulher do caixa e foi assim que eu fui comprada.  

No caminho até a casa da mulher fui conhecendo e conversando com as outras coisas que estavam na sacola. Elas, assim como eu, estavam curiosas e com medo do que aconteceria daquela hora em diante. Tinha uns que se chamavam pão, outro (meio fedidinho) que se chamava salame, outra que se chamava margarina, um outro era o queijo e outro, o presunto. “É, é muita gente, muita coisa pra aprender!”

Bem, quando chegamos, a mulher nos tirou da sacola e com exceção do pão, nos colocou na geladeira. Era frio lá dentro, eu tremia. Sentia que o refrigerante estava ficando cada vez mais gelado. 

Bem de tardinha, quase noite, a mulher pegou a mim e ao salame e nos colocou em cima da mesa. Vi o pão lá. Tadinho estava cortado. Quando ela pegou o salame e começou a arrancar a pele dele, eu já queria sair correndo. “Você está louco!!! Essa mulher vai me matar!!! “ Daí ela colocou o salame dentro do pão e os deixou num prato. Pegou-me pelo pescoço e ah, nem sei como ela fez isso, tirou o meu chapéu e me virou de cabeça pra baixo, Vixi, não entendi nada!! O refrigerante que estava dentro de mim, começou a sair e cair num copo. Até que foi um alívio, porque aquelas bolhinhas me deixavam maluca. Então ela comeu o pão e o salame, mas eu acho que eles já estavam mortos. “Tadinhos deles!”. Ela comeu todo o pão e o salame, engoliu o refrigerante com as bolhinhas irritantes e eu pensei: “Bem feito, vai lhe fazer mal! Quem mandou você matar meus colegas!” Mas ainda restou muito refrigerante em mim  e então ela repôs o meu chapéu e me guardou na geladeira de novo.

 Vi a margarina, o presunto e o queijo, que estavam curtindo numa boa o clima frio, parece que eles se sentiam melhor nele. Estavam no maior papo quando me viram voltar, sem um pouco do refrigerante. Ficaram curiosos com o que havia acontecido e então eu contei. Nossa, eles ficaram com medo!! Faziam-me perguntas, mas eu não sabia responder. “O que eu, poderia saber?” E assim aconteceu também no dia seguinte, só que dessa vez, foram embora o presunto e o queijo, e um dia a margarina, só que ela voltou, assim como eu, sem uma parte do que estava dentro dela. No quarto dia, meu refrigerante acabou e eu pensei: “E agora? O que será que vai acontecer?”

Fiquei eu, sem o refrigerante, e que ironia, estava me sentindo vazia. ”Não é hilário?” Até as bolhinhas irritantes estavam me fazendo falta. Nesse dia, a mulher me jogou num cesto sujo e fedido, junto com outros restos de coisas. “Poxa, o que eu havia feito pra acabar num lugar assim?” Depois de um tempo, ela nos carregou pra fora e nos colocou numa lixeira. Dessa lixeira, fomos para a rua, onde um caminhão passou e levou a gente. Poxa, que coisa mais nojenta. Eu, uma garrafa tão limpinha e tão asseada, num lugar sujo e fedido. Comecei a chorar. Chegando ao lixão, o caminhão nos jogou lá.

Então vieram pessoas que começaram a mexer naquele lixo. Era triste de se olhar, eram pessoas, iguais a minha antiga dona.  “Poxa, como era possível aquilo? Não são todos seres humanos? Não deveriam ter os mesmos direitos?” “O lixo não é lugar pra ninguém viver. Se, nem uma garrafa pet gosta de morar lá, imagina uma pessoa?” Então uma senhora, já bem idosa, me pegou. Olhei pra ela: em seu rosto havia rugas, sujeira, manchas de sol, mas em seus lábios um pequeno sorriso. “Será que por ter me achado?”. Ela passou sua mão em mim, tirando um pouco da crosta de sujeira que estava grudada e me colocou num saco, junto com mais garrafas como eu, algumas de vidros, papéis, latas de alumínio e mais coisinhas. Depois nos levou pra sua casa, onde nos separou em montes de coisas iguais. Novamente fomos para outro saco e um caminhão passou e nos levou para um lugar chamado: depósito de reciclagem. “O que será que era aquilo?”.


Nesse lugar, tomei um bom banho. “Foi muito bom me sentir limpa novamente!”, depois começaram a me cortar, primeiro tiraram a parte de baixo, depois me fatiaram em tirinhas e dessa forma fizeram com todas iguais a mim, pensei: “É meu fim. Agora vou morrer igual ao pão e o salame!”. “Mas que nada!” Começaram a juntar muitas iguais a mim e uma sobre a outra iam nos encaixando. Depois aproveitando a abertura por onde saía o refrigerante, colocaram um cabo de madeira. Depois sobre isso, colocaram uma espécie de roupa, que servia pra não deixar o cabo de madeira sair e também nos manter bem juntinhas. Depois novamente nos mandaram para uma loja, e outra mulher me comprou. E foi assim que eu, Petúnia, de garrafa pet me tornei uma vassoura e agora, ao invés de ficar poluindo o meio ambiente jogada num lixão, graças àquela velha senhora e a todos aqueles que trabalham com reciclagem, eu ajudo a minha nova dona a varrer a casa e sou útil novamente. “Obrigada a vocês todos que me deram uma nova chance de fazer algo bom! ” “E você amiguinho, que acabou de ler a minha história, lembre-se de ajudar todos os lixos recicláveis a serem úteis novamente. Um Beijão da Petúnia pra vocês!”. 

Vovó Garrafinha em uma aventura reciclável
Janaina Silva Honorato
Ciências Biológicas Licenciatura
UNIP Jundiaí



Olá criança, hoje vou lhe contar a história de minha grande aventura, que não aconteceu a muito, muito tempo. Eu vivi por bastante tempo no quintal de uma casa encostadinha no cantinho do muro sem a mínima atenção. Ô vidinha, mais tristinha, como eu era sozinha! Pode parecer que tive uma vida bem sem graça, mas na verdade minha maior aventura aconteceu a pouco tempo. Durante os anos que passei encostadinha no muro, todos os dias lembrava-me de minhas irmãs na fábrica de garrafas e minhas amigas do mercado da cidade, foram elas que me apelidaram de Vovó Garrafinha. Bons tempos aqueles em que as pessoas retornavam as garrafas de vidro, eu estava sempre passeando.Com o passar dos anos vivendo no quintal, já acreditava que ficaria ali para sempre e tinha me acostumado com os matinhos que cresciam ao meu redor, até que eles eram bonitinhos.

As coisas começaram a mudar em um certo dia quando senhora da casa decidiu fazer uma grande festa, comprou refrigerantes de vários tipos e assim ganhei muitas amigas. Pet verde, pet branca, Pet azul, em fim a turma pet era supermoderna, com tampinha de rosquear, algumas tinham até cinturinha. Sempre fiquei impressionada como a dona da casa arrumava utilidades para as Pets. Eram vasos do jardim, cestas de flores, jarras de água, vassouras, até camisetas elas viravam. Já era de se esperar, com tantas novidades, ao arrumar o jardim a senhora da casa me jogou no lixo, justo eu que sempre fui quietinha, nunca incomodei ninguém. Desta forma, sendo descartada sem consideração nenhuma, começou minha grande aventura.

Eu não sabia para onde iam me levar e não queria ir embora, a final também poderia ser útil para alguma coisa, não sei para quê, mas para alguma coisa eu deveria servir. Fui colocada na calçada em uma sacola de mercado que por minha sorte rasgou-se me ajudando a escapar, nunca vou esquecer esse favor que Fina, a sacolinha me fez. Lá estava eu rolando de volta para casa quando um gato encrenqueiro decidiu me fazer de brinquedo e me empurrou para um bueiro. Ô vidinha essa minha! Aí sim fiquei sozinha. A correnteza dentro do esgoto era forte e me levou para um grande rio onde conheci uma latinha engraçadinha, que se tornou uma ótima companheira, passamos alguns dias indo sempre na mesma direção, até que de repente nos aproximamos de uma grande quantidade de entulho, onde havia uma garra de ferro enorme, eram os trabalhadores da limpeza que estavam retirando o lixo do rio, porém só soube disso muito tempo depois. Por nunca ter visto algo parecido fiquei desesperada, mesmo com latinha tentado me acalmar, fiquei com mais medo ainda, quando vi Latinha ir ao encontro para ser coletada, não entendi a situação achei que minha amiga havia sido sequestrada.


Os dias passaram e a água do rio começou a ficar diferente, havia algo estranho, a água tinha ficado salgada, isso sem contar com aquele balanço de um lado para outro. Eu estava enjoada de tanto balanço quando avistei outra garrafa muito mais antiga, balançando como eu, mas com um pedaço de papel dentro, ela me explicou que estávamos no oceano. Já havia ouvido falar que a muito tempo os humanos usavam garrafas para enviar mensagens de amor, o que eu considero um método maluco, esperar a pessoa encontrar uma garrafa ao invés de falar de uma vez! Voltando a história a correnteza me afastou da esquecida mensageira e depois de mais alguns meses sendo mordida por diversos bichos, que acredito devido a meu tamanho me confundirem com peixes, vi um grande pássaro aproximando-se rapidamente, inocente pensei: Estou salva! O bicho me agarrou com as garras e põe-se a voar. Será tão difícil distinguir uma garrafa de um peixe? Acho que para os animais marinhos é difícil, outro dia vi uma sacolinha desesperada sendo comida por uma tartaruga. Após alguns minutos gritando aos quatro ventos a jovem gaivota resolveu olhar para baixo, apesar do ocorrido foi graças a ele que ao perceber o erro me deixou à beira da praia e em fim saí daquele monte de água. Ainda passaram-se alguns dias até uma mulher me encontrar, confesso que ao ver sua cara de apaixonada logo pensei, ai vem mensagem de amor! Porém ao contrário de minhas suspeitas, me levou para casa e com cuidado me enfeitou todinha com rendas cor de rosa e amarelas, até um grande chapéu com uma luz que brilha toda noite eu ganhei, agora passo meu tempo aqui contando histórias para você dormir e entendi a carinha de apaixonada da sua mamãe, quem não se apaixona por você? Ora! Já está ficando tarde, o que me lembra de ir dar boa noite para a minha amiga Latinha na geladeira, isso mesmo ela foi reciclada, mas esta é uma outra história, tenha bons sonhos meu anjinho.


A vida cotidiana de uma lixeiras
Bruna Cristina da Silva
Ciências Biológicas Licenciatura
UNIP Jundiaí

Meu nome é Plástica e vou contar como é a vida cotidiana de uma lixeira e a sua importância na sociedade. Sou responsável por armazenar lixo, sei que isso é o óbvio, pois sou uma lixeira e fui inventada para fazer somente isso, mas muitas pessoas esquecem ou pelo menos eu acho que esquecem a minha existência,  um objeto específico, grande, parado em todas as esquinas da cidade, esperando ansiosamente pelo lixo, que as pessoas ao passar por mim preferem o jogar ao chão.

Isso me entristece profundamente, pois sou ignorada por milhões de pessoas a todo o momento... Existem também aqueles que acham que somos sacos de pancadas, lousas... O que tenho a ver com os problemas delas? Acham que destruindo as coisas por onde passam tudo será resolvido, como num passe de mágica! Vamos acordar né?  Essa atitude não vai dar em nada, não sou psicóloga e muito menos psiquiatra procura uma solução ou então... 

Vivo em frente a uma escola junto com meus amigos Papelzito, Metálico e Organola, cada um armazena um tipo de lixo e tem uma cor específica, que representa o tipo de lixo que espera receber. Papelzito é azul e armazena os papéis; Metálico é amarelo e recebe os metais; Vidrata, é verde, os vidros o lixo que ela receba e a sua cor representativa é a verde, Organola, que usa pretinho básico, cor que lhe favorece e aguarda os orgânicos e eu, Plástica, visto o exuberante vermelho e recebo os plásticos.  Essa separação existe porque cada lixo tem fins diferentes.
A cena mais chata do dia é quando as crianças da escola saem para o lanche, é o momento que mais se acumula lixo nas calçadas devido a uma barraquinha que vende alimentos industrializados, salgados e bebidas.  Ficamos esperando, mas jogam o lixo no chão mesmo que estejamos tão próximas, disponíveis. Fico indignada com esse ato cruel.   


Devemos muito aos garis que fazem a limpeza da cidade e aos coletores de lixo orgânicos e os coletores de lixo recicláveis responsáveis por retirar o acúmulo de lixos que armazenamos, estes são colocados em um caminhão e levados para lugares adequados. Os lixos recicláveis como o vidros, papéis, metais e os plásticos são reutilizados para fazer novos produtos, ouvi dizer que ao fazerem a separação dos lixos recicláveis reformam móveis velhos em novos  para doar as pessoas necessitadas, achei isso o máximo, a reciclagem é muito importante além de reduzir o impacto do meio ambiente com a diminuição das retiradas de matérias-primas da natureza, diminui também a poluição do solo, das águas e do ar entre outros benefícios, muitas indústrias já estão reciclando lixos, gastam menos e ajudam o meio ambiente. O ato de reciclar é um benefício para toda a humanidade. 

UMA AVENTURA DE MILHÕES DE ANOS.


Edson Simões de Souza Junior
Ciências Biológicas Licenciatura
UNIP Jundiaí

Oi pessoal, sei que vocês ainda não me conhecem, então vou começar me apresentando e depois vou contar para vocês um pouco da minha vida neste meu diário, meu nome é Duzentos Lote Zero B quatro, os mais íntimos me chamam de pneu outros de giga, giga acredito que deve ser pelo meu tamanho e pneu pela minha raça, sou membro de uma família de milhares de pneus, porém já fazem muitos milhares de anos que não vejo outro pneu por perto, acredito até que já foram extintos e que eu sou o único sobrevivente. Neste momento moro em um vale quase deserto, se não fosse pela companhia da Dona Cola e do Doutor Pepper. O Dr. Pepper vive das lembranças do tempo em que curava crianças, adultos e até idosos com seu xarope. Sabe... a Dona Cola e o Dr. Pepper são da raça das Garrafas KS, ainda não sei o que significa essa sigla KS, mas acredito que tem a ver com o tipo de DNA deles. Voltando à minha história, eu nasci na zona industrial de Potosí, San Luis, no México, ainda lembro-me do cheirinho gostoso de sabão do berço dos pneuzinhos que ali nasciam, quando nasci fui deixado em uma espécie de incubadora, pois nasci com um pequeno probleminha de má-formação, ali conheci uns amigos muito loucos o C-sete e C-oito ambos nasceram no mesmo dia e, por uma coincidência, nasceram com o mesmo defeitinho – eles eram ressecados, muitos acham que a grande mãe que gera os bebês pneus estava com algum problema de vazamento.

Alguns dias depois saí da incubadora com um curativo que escondia meu problema, fui então enviado para um berçário, onde tive muitos amigos e amigas, todos nós adorávamos ficar juntos conversando, cantando e brincando, as vezes passávamos horas e horas juntos, ficávamos tanto tempo juntos que alguns humanos diziam-nos que éramos todos iguais...

Tenho que falar para vocês dos humanos, são seres estranhíssimos, sempre muito apressados, esses humanos tinham um capataz que mandava e desmandava em todos, sempre apressando e os mudando de lugar. O Capataz era um humano muito mau, percebíamos em seu olhar desprezo pelos homens e pelos pneus, porém nós pneus vivíamos em grande harmonia até que um dia meus amigos e eu fomos separados, tudo foi tão rápido e quando percebi estava em uma caixa escura, ali pensei que seria meu fim, porém para minha surpresa eu não era o único naquela situação, muitos de meus irmãos estavam na mesma, viajando naquelas condições.

Ao acordar no outro dia percebi que estava fora da caixa e que existia uma pressão dentro de mim que não havia sentido antes, notei também que estavam comigo alguns de meus irmãos, com os quais convivi por alguns anos suportando as cargas de um grande caminhão que transportava pedras de um lugar para outro, percebi pelo idioma dos humanos que nós não estávamos mais no mesmo lugar onde nascemos, estávamos no Brasil, um país da América do Sul, e ali carregávamos as pedras que retiravam de um grande buraco feito no chão, meus irmãos e eu percebemos dia-a-dia o quanto envelhecíamos rapidamente e o trabalho era duro, o calor intenso, que anos depois já estávamos tão desgastados que mal seriamos reconhecidos pelos nossos irmãos, parecíamos todos iguais,  quase carecas e sem dentes, de repente senti a pressão que era comum para mim diminuir, e isso continuou acontecendo até que me retiraram do caminhão e me jogaram em uma enorme banheira, após isso foi descoberto um grande tumor em minha barriga, fui operado às pressas e logo após, sem tempo para recuperação, foi-me colocada pressão e voltei para debaixo do caminhão, não durou muito tempo e o tumor voltou novamente, aí fui então novamente separado de meus irmãos e descartado sem o mínimo de compaixão, fui arremessado junto de uma pilha de entulho, este foi o momento ou foi quando que conheci a Dona Cola.

Dona Cola era uma senhora de muita experiência, pois havia vivido muito e estava próxima aos humanos havia muito tempo, contava suas experiências com muita frequência, eu adorava ouvi-la contar as suas histórias, de quando participava de grandes festas, e acredita? Ela já tinha viajado em um navio?

Voltando então a minha história, alguns anos se passaram e um grande caminhão apareceu onde estávamos, a partir dessa visita a frequência de caminhões e humanos foi constante, cada vez mais traziam restos de diversas coisas e jogavam ali...

Num desses dias chegou em um caminhão de entulho nosso amigo o Dr. Pepper, o doutor chegou um pouco assustado, mas logo foi se enturmando e se tornou um de nossos melhores amigos, já se passaram centenas de milhares de anos e continuamos aqui juntos no meio de muito lixo, os humanos deixaram de nos visitar faz algum tempo, mas sinceramente não nos fazem falta, continuamos nos divertindo com as visitas dos raios solares e da chuva, a dona Cola diz não sentir a chuva queimar, mas cada vez que chove sinto meu corpo pegar fogo, pra mim parece até que a chuva é acida, agora já não sei se tenho muito tempo de vida, por isso resolvi contar minha história para vocês. Parece que o tempo começou a acelerar novamente, assim como na época em que trabalhava com o caminhão, mas a história não acaba aqui.

Depois de passarem centenas de milhares de anos, percebemos uma luz muito forte no meio do céu que descia gradualmente até cair sobre nós, quando a luz pousou sobre nós vimos alguns personagens cujo o esplendor e glória desafiam qualquer descrição, parados no ar acima de mim. Um deles falou chamando-me pelo meu apelido e disse: – “Olha é um pneu! Eu achei primeiro, então é meu. Vou usar para carregar minha nave, pois o combustível já está acabando e um pneu queima muito bem, é feito de muito látex e petróleo.” – Eu nem sabia que era feito disso e também ainda não conhecia essa palavra “queimar”, e depois que descobri o que significava queria jamais ter aprendido seu significado. Que seres bárbaros, onde já se viu querer queimar um pneuzinho velhinho como eu, não fiz mal nenhum a ninguém, por que acabar com a minha vida? Foi aí que reencontrei meus melhores amigos de infância o C-sete e o C-oito, um dos seres que parecia um humano ofegante exalou uma informação muito importante, “José, José, olhe... Corra... Veja o que eu encontrei. ”, ele havia encontrado meus amigos e muitos irmãos nossos, percebi que todos tinham a mesma má-formação que C-sete e C-oito, e por causa dessa má-formação todos haviam sido acumulados em um grande campo, que por centenas de milhares de anos estavam além de um morro perto do lugar onde eu estava, todos então fomos empilhados, e transportados juntos para seguir em uma nova direção da vida, agora estamos em um novo planeta, que chamam de Marte.


Fui salvo pelo gongo, e não me queimaram mais, ao invés disso, meus irmãos e eu servimos com muito carinho para a diversão de diversas pessoas, hoje moramos em um parque de diversões muito grande, eu ajudo no barco Viking a Dona Cola e o Dr, Pepper estão muito felizes participando de todas as festas, carregando líquidos muito saborosos para os humanos, e o melhor é que aqui os “humanos” são bem diferentes, além de cabeça muito maior que o normal não são tão apressados como os que havia conhecido antes. Os irmãos C-sete e C-oito agora estão se divertindo muito ajudando a carregar os brinquedos quando estamos em mudança. Ah! Esqueci de mencionar, nós estamos viajando muito, acredito até que já viajamos pelos quatro cantos desse planeta, e até já passeei de foguete. É isso aí pessoal, essa é minha história, um pneu gigante que sempre esteve em busca da felicidade de ajudar as pessoas por muito e muito tempo.

Atitudes mal pensadas!

Andressa Cristina Da Silva
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

Ana e Paula são duas lindas bananas, que dias atrás foram jogadas num cesto de lixo. A vida delas mudou de uma hora para a outra, elas não se conformam da condição que foram colocadas.

Certo dia, ao se levantar, Ana, Sussurra:

- Que lindo dia! Pena que nem tudo é lindo assim, olha para mim, que situação eu me encontro. 

Nesse momento, Paula, Responde:

- Ana que falatório é esse? Até me acordou!

- Amiga, estou falando sobre nossa vida, o desperdiço e a falta de conscientização das pessoas foi o que nos trouxe até aqui.

- Que culpa tem?! Diz Paula.

- Se dependesse de nós, a nossa vida seria completamente diferente, estaríamos participando de vitaminas e sobremesas deliciosas.

Nesse momento Paula e Ana começam a chorar imaginando como estaria sendo suas vidas, em um cesto de fruta ao invés de um cesto de lixo.

De repente cai sobre elas, uma diversidade de lixo.

Paula assustada com o acontecimento, fala:

- Ana, Ana, o que está acontecendo?

Ana responde:

- Paula, não é só nós que somos fruto do desperdício, existem vários outros, como, os celulares, outros alimentos, etc. Tudo isso são coisas que as pessoas não querem mais utilizar e se desfazem de forma errada.

Paula, pergunta:

- Por que vieram parar aqui?

Ana, responde:

- As pessoas são consumistas, eles não querem nada, por exemplo, de alimentos do outro dia, não querem coisa velhas, querem coisas novas.

A preocupação maior dessas amigas não é a quantidade de lixo no cesto, mas sim, porque as pessoas não os reciclam, os alimentos não estão sendo utilizados várias vezes, além de não separar o lixo, como deveria ser separado, estão todos misturados.

As consequências futuramente serão enormes, pois não estamos nos preocupando com as atitudes erradas e estúpidas em relação ao meio ambiente. Várias coisas podendo ser reutilizadas, recicladas e nada, projetos para isso tem, porém não se utilizam com frequência.
Encontramos lixos nos rios, na natureza, entre outros lugares.

Ana e Paula são apenas alguns exemplos de lixo jogados no lixo, sem ser utilizados.

O que devemos fazer, para ajudar em relação a esse problema? Pergunta Ana
Paula, responde:

- A única coisa que podemos fazer, é transmitir um recado para a sociedade.

- Sociedade acorda, antes que seja tarde demais. Mude suas atitudes. Implora Ana e Paula

Com esperança de dias melhores e mudanças no comportamento da sociedade, as “Bananas”, continuam aproveitando o que restou de suas vidas. 

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