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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Monólogo da Agulha
Aline Gabriele Pereira
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí


- Nossa aconteceu de novo!

- Estou aqui, mas poderia estar em um lugar melhor. Que tristeza! Estou preocupada e desesperada, estou onde não queria e não poderia estar! Não sei se vou sobreviver desta vez... pois é, mais uma pessoa diferente, e também não sei qual será o destino dela, não tão diferente do meu é claro! Talvez o dela será pior!

A Agulha estava preocupada com o fato de todos os dias, sacos e mais sacos de lixo hospitalar, lixo infectado, que deveria ser descartado em lugares apropriados, mas não o é.

- A realidade é que este "ser racional", chamado Humano, jogam-nos em qualquer lugar, não se importando com os nossos destinos ou mesmo com os deles.

- Ai!!! Espetei alguém!!!  E como já vi vários amigos morrerem por contaminação dos humanos...  Estou sempre preocupada de que eles possam trazer mais doenças que nos matam!

Agorinha, a pouco, escutei dois deles conversando, estavam preocupados com alguma coisa, mas na realidade eu já sabia sobre o que eles estavam falando, eles precisavam ir para o mesmo hospital que descartou-me aqui. Um deles espetou-se em alguma coisa que poderia estar contaminada.

- E ele tem razão, eu estou contaminada por uma doença que me tira o sono todas as noites e que me faz pensar se amanhã estarei viva para aproveitar desta vida que bonita e alegre, mas não sei se é contagiosa ou não se é fatal ou não!!!! E ele, estará contaminado?

- Eles nos passam as doenças, diariamente os espetamos, na esperança de curá-los, mas eles  nos transmitem vírus e bactérias... E ainda somos descartados neste lugar horrível chamado de aterro sanitário.

- A vida aqui não é fácil, nós que ajudamos tanto, a tantas pessoas, adultas e crianças, levando-lhes a saúde através de remédios, vacinas, terapias químicas e hormonais diversas... ajudamos a erradicar algumas doenças, levamos antídotos aos que são envenenados... Somos deixadas de lado, sem qualquer tratamento e acabamos criando o mal...  sem querer.


- Seria tão simples se quem nos utiliza fizesse a fineza de nos esterilizar, descontaminar e depois nos descartar, em lugares próprios, dignos do bem que fazemos... mas nessa relação animados x inanimados, parece que, nós os inanimados somos os mais pensantes... Fico aqui sonhando, esperando o dia que isso mudará...

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Reciclagem – Bitucas de cigarro

Fernando Marcel Paes
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí


Para mim foi uma honra e uma satisfação muito grande ter presenciado o início deste trabalho que trata da reciclagem de bitucas de cigarro, com a finalidade de reaproveitá-las em projetos de hidrossemeadura. No processo de reciclagem, o restante do tabaco, o filtro e o papel são separados por um processo mecânico e todo o resíduo é colocado em um biodigestor. Depois de 90 horas, bactérias específicas quebram as toxinas e as retiram dos resíduos, que passam por uma separação. Os filtros irão compor uma manta de sustentação que ajudará em processos de hidrossemeadura (processo que reveste encostas sem vegetação) em locais degradados, enquanto o papel e restos de tabaco serão usados como fertilizantes, que posteriormente podem ser aplicados na mesma área que a manta está sendo usada. Atualmente, projetos para coleta e reciclagem de bitucas de cigarro estão crescendo, e, somente no primeiro semestre de 2012, já foram coletadas mais de 400.000 bitucas de cigarro em cerca de 65.000 microlixeiras espalhadas pelas cidades de Votorantim, Barueri e Sorocaba a serviço da empresa Poiato Recicla com sede na cidade de Votorantim/SP.

Desta forma, programas de coleta de bitucas de cigarro estão se espalhando pelo país. A Poiato Recicla, primeira estação de coleta e triagem de bitucas de cigarros do Brasil, instalou sua primeira coletora no dia 28 de dezembro de 2010 na cidade de Votorantim /SP, com o apoio da prefeitura. E apesar do pouco tempo em funcionamento, a empresa coleta bons frutos de sua prestação de serviços.

A ideia pioneira teve como resultado no primeiro semestre um volume coletado de aproximadamente 680.000 bitucas de cigarros – o que corresponde a 34.000 maços de cigarros. Já no primeiro semestre de 2012, o número é crescente e atingimos a marca de 425.000 bitucas de cigarro (21.250 maços de cigarro). Ultrapassando assim a marca de 1.080.000 bitucas coletadas (54.000 maços de cigarro).

Para dar visibilidade à marca, Marcos Poiato, idealizador da empresa participou de mais de 60 eventos entre elas a ECOFAIR em Sorocaba e Rio + 20 na cidade do Rio de Janeiro, colocando assim a Poiato Recicla como referencia em Gestão dos resíduos de cigarro no país. Até o momento foram distribuídas aproximadamente 65.000 micro lixeiras para descarte de bitucas de cigarro.

O diretor explica que as bitucas passam por uma triagem e têm um certificado atestado por um profissional especializado. Após essa etapa, o material segue para uma empresa em outra cidade que descarta de forma ambientalmente correta esse insumo. Então, ele é misturado - nas devidas proporções em adubos que serão utilizados exclusivamente em paisagismo ou em recuperações de áreas degradas.

Estes projetos de coleta e reciclagem de bitucas são realizados em cidades menores, porém, tem potencial para serem implementados em grandes metrópoles.

É um modelo de negócio sustentável cujo objetivo é gerar uma solução simples para um problema comum em muitas cidades do mundo.

Atualmente só em São Paulo cerca de 15 mil toneladas de lixo são produzidos diariamente, das quais aproximadamente 13 toneladas são bitucas de cigarro (Datafolha, 2012). As pessoas podem reutilizar quase tudo que está ao seu redor, basta ter um pouco de curiosidade e criatividade.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

GERAÇÕES  3R ... 3D

Andressa Ap. Gouveia Costa
Denilton de Oliveira Miguel
Fernanda S. C. Campos
Jefferson Pereira de Melo
Monique Menegasso Monteiro



         - Trim...  Trim... Trimmmm!! 

Era o barulho do despertador, que mais uma vez me acordava para viver uma nova página e um novo dia na minha vida.

Minha mãe já gritava:
         
          - Henriqueeee! Levanta dessa cama, já menino!!!

Com muito sono, respondi:

- Já estou indo mãe, bom dia pra senhora também! 

Era uma manhã ensolarada e linda, iluminada pelos raios do sol, perfeita para jogar futebol na quadra com os amigos, mas como todos os dias, a minha missão era ir à escola.

Saí da cama lentamente, sem ânimo e disposição; tomei um banho demorado, um café da manhã reforçado, escovei meus dentes e finalmente e estava pronto. Como de costume, meus colegas Débora e Davi iam comigo à escola, porém por devidos descuidos da saúde, Davi estava doente e Débora só iria mais tarde com seu pai...

Droga!! Sem alguém para conversar, a caminhada será entediante, mas logo me lembrei de um amigo inseparável... meu celular! Em um mundo tão globalizado e tecnológico, passamos a maior parte do tempo com nosso aparelho celular do que se relacionando, convivendo com a sociedade e nem se quer percebemos essa alteração social. E sem me tocar, ali estava eu vidrado no meu ''superamigo'' quando de repente...

- BBBBIIIIIIIIIBIIIIIIIIII !!!!!!

Assustei, parei e olhei, foi quando vi, um motorista que havia atirado uma sacola com resto de lixo pela janela de seu carro, a sacola se abriu, e o lixo acertou um motociclista, que vinha logo atrás. Por pouco não o acertou em cheio, mas o susto foi grande. Poderia ter acontecido algo mais grave, além do motorista quase causar um acidente, estava também poluindo o ambiente.

Vendo essa cena, lembrei-me das muitas vezes que joguei lixo nas ruas, quantas mil vezes joguei o lixo pela janela do carro e nunca havia parado para pensar que uma pequena ação como essa poderia causar um grande estrago.

 A bagunça toda no trânsito havia passado, continuei caminhando, mas não conseguia mais usar o celular: curtidas, compartilhadas e conversas...

Comecei a refletir e observar a riqueza que a natureza me proporcionava, o que havia naquele espaço urbano, pelo qual eu sempre passava, inúmeras vezes pelo mesmo caminho sem nada perceber.

Avistei um pouco à minha frente, garotos da minha idade, que divertiam-se enquanto comiam seus lanches, e em seguida jogavam embalagens e restos de lanches no chão, papéis de balas e garrafas pet...

Uma lixeira próxima a eles parecia que gritava:

- Eeeiii jovens, estou aqui, podem jogar em mim!

E mesmo assim os meninos não se importavam com a sujeira, afinal não olhavam com um olhar de observador, de alguém que se importava como “eu”. A partir daquele momento percebi que eu estava estranho, em tudo eu me preocupava com o meio ambiente, o que estava acontecendo comigo?

Acelerei o passo, cansei das sujeiras, fingi que não era comigo mas infelizmente na calçada avistei dois computadores quebrados e, por sinal, no indevido lugar, questionei-me então:

- Qual o destino pra todo este lixo?

Olhei pro meu celular que muito em breve gostaria de trocá-lo por um mais moderno e então percebi:

- Pra quê??? Ele ainda é muito útil para mim, não havia necessidade nenhuma... era mais lixo...
Estava com pensamentos e preocupações que nunca vieram na minha cabeça. Há ações que geram reações, muitas vezes prejudicando o ambiente e a nós mesmos.
Ainda era muito cedo, mas o dia já começava, pessoas e carros em circulação o tempo todo nas ruas, imaginei quantos milhões de pessoas poderiam evitar de prejudicar o meio, produzir menos lixo e quando produzi-lo dar-lhe o destino correto.

O tempo fechava-se. Vinha chuva e daquelas pesadas, com direito a ventanias! E lá se espalhava todo o lixo pela rua, caíam sobre o bueiro que parecia dizer:

- Aqui não, sai daqui lixo, estou cheio de você!

Antes que alagasse tudo, atravessei a rua apressado e a chuva começou bem forte, estava em frente ao hospital, onde abriguei, pois como estava adiantado, podia esperar a chuva passar. Ali, veio-me um pensamento: - Para onde iria o lixo hospitalar?

Casos e mais casos nos noticiários nas televisões... A realidade, que mostrava todos os tipos de lixos sendo descartados num ambiente só, sem cuidado algum.

A chuva não diminuía e ali eu refletia o quanto o ambiente era importante.  Nas mudanças, que poderiam acontecer. Eu estava entre a minoria das pessoas que tinham esse pensamento, pois a outra grande parte da sociedade não se importava.

- Está com frio meu jovem?  

Uma simpática senhora puxava assunto.

- Um pouco...

 Respondi pensativo.

- Sabe... Antigamente não imaginávamos que o futuro seria tão tecnológico e moderno. Nossas televisões, por exemplo, eram volumosas e grandes, não havia controle, as opções de canais eram poucas, pois nenhuma funcionava por falta de sinal e as imagens eram pretas e brancas.

Contava a idosa.

- É mesmo, hoje tudo mudou: é HD, 2D, 3D, cada vez melhor...

- Eu disse.

- 3 o quê?

Questionou ela.

- 3D, três dimensões, significa que se colocarmos um óculos com determinadas lentes, as imagens se tornarão reais, como se estivéssemos dentro de uma cena de um filme, por exemplo. Expliquei.

- Ahhh, entendi! - Nesse momento a senhora se levantava do banco com uma certa dificuldade para andar e dirigia-se à lixeira que estava longe de onde estávamos para jogar um pequeno saquinho de biscoito.

Perguntei-lhe:

- A senhora saiu na chuva só pra jogar o seu lixo?

Respondeu ela calmamente:

- Sim meu jovenzinho, na minha época aprendemos o 3R

- 3 o quê??Eu não havia entendido.

- É muito simples e muito mais importante que o 3D. O 3R era da nossa geração, Há muito tempo atrás, ainda muito pequena, aprendi ter respeito ao meio ambiente, com o espaço que vivo e, que independente da atitude dos demais devo fazer. Aprendi nunca mais esqueci o 3R que significa: Reciclar, Reutilizar e Restaurar. Se em tudo que fizermos tivermos o capricho de aproveitar ao máximo, de pensar no destino dos lixos, num mundo melhor, aí sim teremos um planeta para chamar de nossa “terra”.

- Que legal! Posso dizer que foi a melhor lição que recebi! Se eu não mudar nas pequenas atitudes, como vou mudar o restante?

- Garoto, não se esqueça: o futuro é construído com as ações do presente! Até logo!
        

Aquela chuva forte havia passado, saí da cobertura com o pensamento mais leve. Pronto para mudar o meio em que eu vivia, não importava mais o que os outros me dissessem. Estava na hora de mudar as minhas atitudes, pois nunca poderei cobrar do meu próximo se estiver errado.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

“A FALTA DE CONSCIÊNCIA REFERENTE AO LIXO”  

Nathalia Larissa Queiroz Garcia
Turismo
UNIP Jundiaí

É engraçado o modo que vemos o mundo, cheio de falsos moralistas e pessoas egoístas, que dizem: “vejam as ruas alagadas e o governo não se move!”... Pois bem, o real motivo de absurdos como este, é o fato de que as pessoas jogam qualquer tipo de lixo pelas janelas, andando ou até mesmo por preguiça de encontrar uma lixeira. São poucas as pessoas que levam suas “sacolinhas” para lixo no carro ou até mesmo na bolsa; são poucas as que ainda têm consciência do certo e errado e são exatamente essas que querem uma diferença, mas não mudam os maus hábitos.

Um dos pontos de vista dos indivíduos que jogam lixo pelas ruas e não costumam fazer a separação de lixo em casa, é o seguinte: “o governo deve colocar pelas ruas uma boa coleta de lixo ou até mesmo investir mais no quesito de colocar mais lixeiras espalhadas em X cidade”.


E no ponto de vista do próprio lixo? Como seria?

Seria um banho de conhecimentos que vão fazer as pessoas analisarem suas atitudes e mudar seus conceitos.  Sendo assim, vamos ao ponto de vista do lixo, que se for papel irá demorar de 3 a 6 meses para se decompor; se for papelão vai se decompor no mínimo, 6 meses. E se fosse vidro, seria cerca de 1 milhão de anos; já o plástico seria mais ou menos 100 anos... Sabe aquele chiclete que achamos que não fará tanta diferença se jogarmos no chão? Esse demora 5 anos para se decompor e o pneu jogado em lugares inapropriados, não se sabe ao certo quanto tempo levaria para se decompor.

Vejamos, se cada um fizesse sua parte para manter o lixo fora das ruas, não haveria tantas enchentes, as ruas ficariam visualmente mais bonitas, o turismo cresceria, as doenças diminuiriam... Entre outros fatores positivos. A coleta de lixo seria mais eficiente e a separação de lixos recicláveis mudariam vidas!


Pense no que poderíamos fazer para mudar a visão sobre este tema, pense no futuro que podemos ter se cuidarmos do planeta.
QUEM DOMINA O LIXO, SOMOS NÓS!

Thais Zanardi Berangir Lima
Turismo
UNIP Jundiaí


Moro na cidade de Itatiba, onde vivem aproximadamente cem mil habitantes, parte deles são educados e têm consciência, outros, que são maioria, não sabem o risco que correm, jogando lixo nas ruas, queimando as árvores, poluindo ar e não reciclando. 

O lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade, é qualquer material sólido originado em trabalhos domésticos e industriais, que é eliminado.Sabemos que não tem lógica acumularmos o lixo em nossa casa, mas temos que saber a importância de um processo denominado reciclagem. 

Neste processo, o lixo orgânico e inorgânico são reaproveitados contribuindo para a redução da poluição do meio ambiente, no qual os maiores beneficiados somos nós habitantes. 

Aqui no município de Itatiba, a prefeitura leva a causa do lixo com muita importância. Separam um dia por semana para coleta dos recicláveis em cada bairro e com isso criaram um projeto com o nome de Mãos que ajudam, no qual as crianças e líderes do ensino fundamental de cada unidade escolar aprendem como confeccionar objetos recicláveis, aproveitando materiais que seriam jogados no lixo, reutilizando-os. 

No meu bairro, a prefeitura estipulou três dias por semana para que o lixo através da Empresa Litucera, fossem coletados. 

Existem resíduos que não podem ser coletados por serem considerados perigosos e causadores de doenças, é o caso do lixo hospitalar e do lixo nuclear.  

A Litucera, encarregada de pegar os lixos das casas, levam ao Aterro Sanitário, lugar de destino final do lixo urbano. 

Existe uma preocupação com este aterro sanitário, pois a decomposição dos lixos a céu aberto coloca em risco o ambiente e a saúde da população que trabalha ou vive nesta área. 

Eu estava pensando quanto lixo cada um de nós produzimos diariamente: A maioria das pessoas não param para pensar nessas coisas, pois muitos de nós não compreendemos e algumas, na verdade, não se importam com problema relacionados ao lixo. 

O lixo de um bairro, cidade ou nação, está intimamente ligado a qualidade de vida da população, enfim, existem muitas formas de tratamento do lixo, entre as quais: -Aterro Sanitário, Incineração, Reciclagem e compostagem. 

Nenhuma dessas formas podem fazer milagres, capazes de solucionarem todos os problemas que envolve o lixo, elas ajudam, mas as melhores pessoas para que o problema seja solucionado ou evitado somos nós, seres pensantes que com nossas atitudes nobres e ações éticas podemos mudar e influenciar pessoas que não sabem a importância que o meio ambiente tem em nossa vida. 

Não devemos deixar a responsabilidade apenas para prefeitura, para Governo, pois a má coleta e descarte do lixo podem trazer malefícios para todos indistintamente. 

A participação coletiva nas ações e trabalhos que envolvam política pública como tratamento do lixo é fundamental, mas além disso, cada um de nós devemos estar dispostos a contribuir através de atitudes diárias, como não jogar lixo, nas praças, praias nas áreas públicas. Não pichar monumentos, lugares da cidade: comércios, casas, igrejas...colocar o lixo nos locais indicados pela prefeitura ... 

Essas são algumas ações que podem fazer grande diferença para nossa vida e para Meio Ambiente...Pense nisso, você estará ajudando a si próprio.
Garrafa Pet
Ellen Karina de Oliveira
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

Um grupo de jovens que estavam na praia, viram que as ondas traziam uma garrafa, deixando-a na areia. Correram para abri-la. Dentro, um papel dobrado com a seguinte mensagem: Eu posso ser reciclada. Junto com ela havia uma mapa mostrando uma grande fábrica de reciclagem.

Decidiram seguir as indicações do mapa a fim de descobrir este lugar.

Foram até o alto de uma montanha onde se encontrava essa fábrica. Bateram à porta. Veio uma mulher abrir. Perguntaram:

— É aqui a fábrica de reciclagem de garrafas?

Ela respondeu:

— Entrem e conheçam um pouco mais.

Entraram e viram uma grande quantidade de pessoas e várias garrafas com formas e tamanhos diferentes. Todos ficaram encantados com o que as pessoas ali faziam com as garrafas. Começaram então a levar mais e mais pessoas para aquele local, ensinando tudo o que tinham aprendido naquele local.


Ao voltarem a praia, viram que não havia mais garrafas no local, tendo em mente que a mensagem transmitida por eles havia sido acolhida e estava sendo praticada por todas as pessoas do local. 


Narrativa sobre o lixo


Sergio Ricardo Pasqualini
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí


Quando vim ao mundo deparei-me com muitos de minha espécie, éramos muitos e vivíamos juntos em um lugar enorme, ficávamos todos perto uns dos outros.

Um dia eu e um grupo grande fomos deslocados de caminhão para um outro lugar onde tinham outros grupos de nossa espécie e de outras espécies também, mas em menor quantidade.

Passado um tempo por lá, fui capturado e isolado do meu grupo, fiquei sozinho, em um lugar estranho, não havia ninguém de minha espécie... Fui colocado em uma mesa, na qual fui violado e todo o meu conteúdo foi retirado de mim, por uma espécie bem esquisita. Em seguida despacharam-me em um recipiente escuro onde não vi nada e permaneci ali por alguns dias até que um outro caminhão levou-me para um outro lugar.


Quando cheguei haviam muitas espécies diferentes da minha e algumas semelhantes a mim, mas muito machucados e esquecidos por ali. Ali quase todos tinham vocação para novos trabalhos, eram muito jovens para se aposentarem.  Um desperdício de talento. Eu tão jovem tendo que permanecer pelo resto de minha vida ali sem fazer nada, 100 anos que seriam desperdiçados, isso é muito triste para mim que sou a Garrafa Pet.
Ronronar
Alice Leite Silva
Ciência Biológicas
UNIP Jundiaí

Em uma bela manhã de domingo Alice acordou com os carinhos de sua gata Tonton, isso ocorria com frequência, praticamente todos os dias, porém a garota não suportava que fosse acordada cedo. Há um tempo já havia tentado fazer com que sua gata dormisse em outro lugar que não sua cama, mas não houve êxito.

Levantou e foi tomar seu café da manhã, pensando em maneiras que fizessem Tonton dormir em outro cantinho. Como todas as manhãs de domingo, foi à feira comprar frutas e verduras, chegando lá deparou-se com inúmeros palhetes sujos e jogados ao lado das barracas. Conversando com os responsáveis por tais, perguntou qual seria o destino de todos aqueles palhetes. Um deles lhe falou:

Eu reutilizo os que estão em bom estado e jogo fora os que têm algum defeitinho.

Eu posso pegar o que será jogado fora?

Claro! Pode levar.

Muito obrigada!

Mais tarde ao chegar em casa, Alice ligou seu computador e abriu uma página que publicava coisas muito legais sobre reutilização e reciclagem. Ao passar as fotos que davam dicas do que fazer chegou a uma foto que mostrava o passo a passo de reutilização de palhetes, que podiam se transformar em muitas coisas. Nesse momento sua gata subiu no seu colo e deitou. Veio então uma ideia de fazer daquele palhete uma caminha para Tonton.

Pegou um moletom velho e enchimentos de almofadas que a própria gata havia rasgado e começou a fazer daquilo uma cama para a gata. Ao final da tarde já havia terminado o trabalho e colocou-a ao lado de sua cama. Na mesma hora sua gatinha subiu na nova caminha e por lá ficou.

A partir daquela noite a gata passou a dormir na sua própria cama e Alice ficou mais sossegada, pois poderia dormir até mais tarde sem ser acordada por lambidas de sua gatinha. Passou também a ver os lixos e coisas inúteis de outra forma, reciclando e reutilizando sempre que possível.


terça-feira, 10 de junho de 2014

A Garrafinha de Pinguim

Mariana Favarato
Turismo
UNIP Jundiaí

Alguns anos atrás, havia uma fábrica de bebidas para crianças, localizada no interior de uma cidade. Essa fábrica conquistava as crianças pelo sabor dos refrescos oferecidos, como tutti-frutti, chiclete, algodão-doce e pelo formato de suas garrafinhas, que eram de animais.

Era de costume lançar um animal por ano, isso chamava a atenção das crianças que criavam expectativas de qual seria o novo modelo no mercado. O modelo que estava sendo divulgado, em comemoração de 10 anos de funcionamento, era o pinguim. Os designers empenharam-se tanto nesse projeto que a garrafinha absorveu emoções humanas, ela esperava que algum dia faria a alegria de uma criança, seria observada, ganharia atenção, assim como os seus criadores a tratavam.

Entretanto, enquanto o projeto da garrafinha pinguim era moldado, uma onda de frio tomou conta da cidade, e não ia em bora, mudando completamente o clima da cidade consequentemente o refresco não era mais comprado, as crianças preferiam bebidas quentes, então o dono com raiva de todo o investimento e do tempo que teve para formular aquela ideia, pegou a garrafinha e jogou no lixo, a fábrica acabou sendo obrigada a fechar as portas e ficou abandonada.

A garrafinha perguntava-se o que havia feito de errado para terem-na jogado fora, sendo que não podia sequer se mexer. A noite o caminhão de lixo passou e a levou com os outros lixos para o lixão, ela foi jogada junto a outras garrafinhas, sem perspectivas, como ela, seus sonhos foram por água a baixo, ficaria naquele lugar sujo e fedido para sempre, mas não perdia a esperança que um dia realizaria seu sonho.

Seu “para sempre” durou muitos anos, até que um dia a prefeitura estava coletando alguns produtos recicláveis por ali, e um dos trabalhadores remexendo aquela pilha de garrafas, viu uma bem familiar, a tal garrafinha de pinguim que ele esperava quando era criança. Sem pensar duas vezes ele a recolheu e levou-a para casa, limpou-a, deixou-a bem limpinha e a mostrou para seu irmão mais novo, que por acaso trabalhava num museu da cidade.

O garoto convenceu o irmão mais velho que ele deveria deixá-lo levar a garrafinha para o museu, já que ela era uma peça única, que não teve se quer linha de produção, e assim como ele havia estado feliz em ver algo que gostava tanto quando criança, outras pessoas adorariam também.


A garrafinha ganhou vida novamente, sentiu-se orgulhosa e realizada quando percebeu-se em uma vitrine, com vários adultos e crianças admirando-a. Seu sonho era realidade.
Parada Final”

Juliana Caparroz Correia
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

         Um certo dia, uma cesta básica saiu de uma empresa e foi entregue ao seu dono, ela era feita de papelão e era bem grande. Após a retirada de tudo o que havia dentro dela, ela foi jogada na calçada em frente à casa em que estava, e por lá ficou. Ela estava triste, pois após ter carregado os alimentos de seu antigo dono ele simplesmente o jogara na rua, sem a menor gratidão. Enquanto olhava o movimento da rua, uma forte ventania começou e ela saiu voando pela rua debatendo-se toda no chão. Quando já estava quase chorando de tanta tristeza, o vento finalmente parou e ela parou também em frente uma praça onde haviam algumas crianças brincando.

         Assim que as crianças viram a caixa de papelão ali jogada, correram até ela e a pegaram, e dela fizeram um carro imaginário, onde todos entraram dentro dela e fingiram estar dirigindo pela cidade. Após um bom tempo ali brincando, as crianças foram embora e deixaram a pobre caixa de papelão ali jogada perto do banco da praça.

         A pobre caixa de papelão já estava achando que seu destino terminaria ali, jogada no meio da praça, perto das pombas que ali viviam. Até que uma mulher que por ali passava, avistou a caixa e a pegou para colocar seus livros, que estava levando para um sebo que tinha ali perto.
        
A moça andou alguns quarteirões até chegar ao sebo, e ao chegar lá ela entregou a caixa com os livros à moça do sebo, a mesma levou a caixa para os fundos que ficou ali, no canto, sem utilidade por dois dias. Após esse tempo sem ser utilizada, a caixa já se perguntava o porquê de não a mandarem logo para a reciclagem, assim ela poderia finalmente ter um destino correto para seu descarte.

         Ela já estava perdendo as esperanças, quando a dona do sebo aparece e a pega. A caixa não estava entendendo para onde estava indo, mas sabia que não permaneceria ali por muito mais tempo. Ao chegar na entrada do sebo a moça coloca vários mangás dentro dela e a entrega para uma adolescente que estava parada em frente ao balcão. A garota pega a caixa sorrindo e sai de lá rumo a casa dela. A caixa começa a ficar mais animada por saber que ainda estava sendo útil para alguém, ela só não sabia por quanto tempo mais isso iria durar.  

         Ao chegar à casa da garota, a caixa já começa a ficar triste com o pensamento de que em breve seria jogada na rua novamente, e que seria jogada de um lado para o outro como estava sendo até agora. Mas, para sua surpresa, a garota entra em seu quarto com a caixa, retira os mangás, colocam-nos na estante, e em seguida põe a caixa no chão, ao lado de um lápis e uma tesoura.

Ela pega a caixa de papelão e começa a abri-la, e após totalmente aberta ela a estica no chão e começa a desenhar-lhe, com o lápis, uma espada. Terminado o desenho ela começa a recortar a grande espada. A triste caixa agora estava sendo recortada, sem saber qual seria sua utilidade dessa vez, já que não poderia carregar mais nada daquele jeito toda picada. Ela realmente achou que aquele seria seu fim.
         Após um tempo, a garota finalmente termina seu serviço, ela havia transformado aquela grande caixa de papelão em uma linda espada para seu cosplay. E assim a garota foi com sua nova espada aos eventos, nos quais juntas faziam muito sucesso. E a grande caixa de papelão, agora espada, não se sentiu mais triste e pode desfrutar da maravilha que era ser reciclada.

          
A VIDA DE FLOQUINHO
Kelly Cristina Silva
Ciências Biológicas
UNIP Jundiaí

Floquinho era uma embalagem Tetra Pak que vivia na prateleira de um supermercado esperando ser comprado.
Certo dia Dona Mariana o comprou e o levou pra casa consumindo o delicioso suco de morango que Floquinho carregava em seu interior.
Dona Mariana ao consumir o suco jogou o Floquinho em uma lixeira cheia de restos de comida o deixando todo sujo e cheirando mal.
Floquinho ficou muito triste, seu sonho sempre foi ser reciclado e se tornar parte de um telhado. Floquinho queria sentir o calor do sol em seu corpo, a brisa da noite e a água fresca da chuva. Esse sonho foi interrompido por uma pessoa sem informação sobre o destino correto do lixo, Dona Mariana não sabia a importância da reciclagem para o planeta.
Ao levar o lixo para a rua para ser coletado pelo caminhão de lixo um homem muito simples avistou Floquinho no lixo errado e prontamente foi resgatá-lo de um final terrível.
Joaquim é um trabalhador informal que coleta materiais que podem ser reciclados nas ruas e tira seu sustento deste louvável trabalho. Joaquim lavou Floquinho o deixou limpinho e o guardou junto às outras embalagens da Tetra Pak. Floquinho fez muitas amizades e estava feliz por seu destino ter mudado.
Não demorou muito para que Joaquim levasse seu material para a indústria que transformaria a caixinha em um utensílio que daria nova vida a Floquinho e seus amigos.

Floquinho passou por um processo industrial e quando se deu por conta ele não fazia parte de um telhado e não entendia a utilidade do objeto que havia se transformado. Até que foi levado para uma loja e foi vendido novamente para a Dona Mariana. Floquinho foi colocado no jardim e só se deu conta de sua utilidade quando sua nova companheira deitou sobre seu corpo. Floquinho se transformou em uma casinha de cachorro e a felicidade ultrapassou suas expectativas. Floquinho agora além de sentir o calor do sol, a brisa da noite e a água fresca da chuva, conheceu a Kincy, sua fiel amiguinha, no lugar onde viverão muitos momentos felizes e de muitas brincadeiras. 
Max a latinha vermelha

Priscila Bloch Fajardo
Turismo
UNIP Jundiaí

Olá, Meu nome é Max sou uma latinha de refrigerante vermelha, meu sonho era ser reciclável, este sonho não é só meu, mas de todas as latas que já conheci. Minha história começa em uma prateleira de mercado a espera de ser comprado, tomado e jogado no lixo reciclável.

Todo o dia ficava a espera de ser comprado, ficava na ansiedade de alguém me pegar. Até que um dia uma menina de cabelo castanho e olhos bem claros, me olhou e estendeu a mão para me pegar, fiquei muito feliz, meu sonho iria se realizar, a menina dos olhos brilhantes e bem claros, me abriu, eu borbulhava de felicidade, mas depois que ela tomou todo o refrigerante me jogou na sarjeta, achei que era o meu fim, que nunca mais seria uma nova lata, começou a chover e a água começou a me levar e bem na minha frente havia um buraco escuro, o medo me tomou conta, mas, inesperadamente, comecei a voar, era um menino me carregando, voltei a sorrir, o menino de olhos grandes e calças rasgadas me levou para o lixo amarelo, o lixo da minha vida, lá estavam milhares de latas com o mesmo destino de serem retornáveis.

Um caminhão grande e cinza veio nos pegar e nos levou para a fábrica de reciclável, uma fábrica grande cheia de latas e garrafas, meu sonho estava acontecendo. Entrei em uma máquina que me transformou em outra lata, ainda estava com a mesma cor, mas havia ganhado uma tatuagem prata, brilhava como o sol, foi o dia mas feliz da minha vida.


Hoje não sou lata qualquer sou uma lata de colecionador, moro junto com um monte de outras latas, num quarto. Sou muito feliz, pois meu sonho se realizou, sou uma latinha retornável.